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domingo, 29 de julho de 2012

Casar ou não casar?

Em nossa moderna sociedade, muitos creem que basta uma união de corpos por um tempo prolongado para se considerarem casados... Mas o que Bíblia diz a respeito?
Base Bíblica Velho Testamento:

A base bíblica do casamento encontra-se em Gênesis 2:18 -24. Ele deve ser monogâmico. Gênesis 2:24.

Os profetas empregaram o casamento como símbolo do amor de Deus para com Israel. Isaías 61:10 – 62:5 – Oséias 2:21-22.

Quase nada se sabe acerca da cerimônia de casamento, todavia, o evento é mencionado como “tomar por esposa” – Êxodo 2:1. Algum tipo de banquete era dado para comemorar. Gênesis 29:22.

Cortejos para os noivos eram uma parte importante da celebração.

O Noivado

Entre os antigos israelitas o noivado era um contrato que estabelecida obrigações e era considerada uma parte do casamento. Gênesis 24:58-60. Pagava-se um dote aos pais da noiva, e este era o elemento central do noivado. No caso de Jacó o dote tomou a forma de um número estipulado de anos de serviço; para Davi envolveu realizar uma tarefa específica para Saul. 1 Samuel 18:25. O noivado consistia no estabelecimento de termos do casamento na presença de testemunhas. A infidelidade de um dos noivos era considerada adultério. Deuteronômio 22:23 – Mateus 1:19.

O Casamento

No momento do casamento, a procissão nupcial era a primeira parte das cerimônias (Salmo 45:15). Os amigos do noivo (João 3:29) saíram, de regra à noite, para apanhar a noiva e os familiares e convidados dela e levá-los à casa do noivo. (Mateus 9:15), acontecimento marcado por muita alegria (Jeremias 7:34). O banquete do casamento ocorria no lar do noivo, uma refeição tão requintada quanto lhe permitissem os meios. Ao contrário dos nossos costumes, nenhuma cerimônia religiosa formal fazia parte da cerimônia de casamento. A união consumava-se na câmara ou tenda nupcial. (Gênesis 24:67).

Do ponto de vista teológico leva-nos a um exame da terminologia matrimonial empregada por Deus ao definir o Seu relacionamento com seu povo:

“Porque o teu Criador é o teu marido; o Senhor dos Exércitos é o Seu nome” (Isaías 54:5 e ss.) em Jeremias, o relacionamento matrimonial existente torna-se motivo de arrependimento: “Porque eu sou o vosso esposo” (Jeremias 3:14).

Exatamente na conhecida passagem sobre a Nova Aliança, a aliança anterior é descrita como tendo sido quebrada, situação que é a mais séria e chocante por “eu os haver desposado, diz o Senhor” (Jeremias 31:32 – Malaquias 2:11).

Material de pesquisa:Harris, R. L G. L. Jr e A B. Waltke, K. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Ed. São Paulo, SP: Edições Vida Nova, 1999. Pag. 262,554.

Base Bíblica Novo Testamento:

O casamento como instituição é claramente pressuposto no NT.

Não se baseia nos regulamentos humanos, mas, sim, no mandamento de Deus, conforme demonstram as referencias freqüentes à história da criação. (Gênesis 1:27 – 2:24 – Marcos 10:6-7 – Mateus 19:4-5 – I Coríntios 6:16 – Efésios 5:31). Sempre se refere à vida compartilhada entre um homem e uma mulher.

Embora o NT também encare o casamento essencialmente do ponto de vista do homem como “kephalé” – “cabeça” – (1 Coríntios 11:3 – Efésios 5:23), as tradições gregas e vetero-testamentárias ficam transcendidas ao ponto de caírem por terra os direitos especiais do homem, e, em todas as partes do NT, a vida compartilhada entre o marido e a mulher fica em primeiro plano. (1 Coríntios 7:3 – Efésios 5:21-33 – Colossenses 3:18-19).

O casamento intacto é pressuposto como coisa óbvia em si mesma para o cristão. (Mateus 5:27-31 – 19:9 – Marcos 10:11-12 – Lucas 16:18 – 1 Coríntios 7:10-16 – 1 Tessalonicenses 4:4 – 1 Timóteo 3:2,12 – Hebreus 13:4).

Tanto no AT quanto entre os contemporâneos de Jesus, um casamento era a ocasião para uma refeição festiva. A palavra “gamos” no grego pode significar “festa de casamento”; uma festa deste tipo se descreve em João 2:1-11. Em Mateus 22:1-14, Jesus emprega uma festa de casamento real como parábola. Como fundo histórico dela, temos o paralelismo entre Deus e o rei, o conceito da festa escatológica (cf. Isaías 25:6), a figura rabínica das bodas do Messias como Seu povo, a exposição de Cantares como expressão do amor entre Javé e Seu povo, e a figura profética do casamento para representar o relacionamento entre Javé e Israel que se emprega de Oséias em diante.

O casamento terrestre será ultrapassado pela união escatológica entre Deus e Seu povo. Jesus, sendo o Messias, é o verdadeiro Noivo.

O fato decisivo é a participação na festa dEle. (Mateus 25:1-13 – Lucas 12:36-40.

O registro da instituição da Ceia do Senhor (Mateus 26:29 – Lucas 22:30) vincula a refeição messiânica com a explicação da morte de Jesus. As Bodas do Cordeiro (Apocalipse 19:7 e segs.) significam a união final entre o Cristo triunfante e os Seus.

Material de apoio:BROWN, Colin. “Conversão”, Dicionário  internacional de teologia do Novo Testamento (DITNT), eds. Lothar Coenen, e Colin Brown. São Paulo: Vida Nova, 2000, v.1, p. 298-299.

Minhas Considerações Finais:

...Se na Bíblia Sagrada encontramos a instituição do casamento logo nos primeiros capítulos do primeiro livro (Gênesis)...

...Se em várias passagens das Sagradas Escrituras o Espírito Santo toma a analogia do matrimonio para descrever o relacionamento ÚNICO e verdadeiro de Deus para com Seu povo...

...Se Cristo é descrito como O NOIVO que realizará as BODAS com Sua Noiva (a Igreja), portanto, Ele não “vai ficar” com ela, mas se casar em definitivo com ela...

...Se o próprio Jesus tomou por importante começar Seu ministério numa festa de casamento (João 2)...

...Se ainda que devemos nos submeter à lei do nosso país (1 Pedro 2:13-14)...portanto, casar-se legalmente...

...E ainda que filhos de pais não legalmente casados são considerados "bastardos" (cf.  Deuteronômio 23:2 - Hebreus 12:8)...

Então, fica a critério de cada um aplicar-se a 2 Coríntios 13:5 “Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados”.

Vilson Ferro Martins

domingo, 22 de julho de 2012

Casamento = Tribulação

Casamento e tribulação caminham de mãos dadas! É bom estar ciente disso!

"Mas, se te casares, não pecas; e, se a virgem se casar, não peca. Todavia os tais terão tribulações na carne, e eu quereria poupar-vos" - I Coríntios 7:28.

É bom relembrar !

Bem que o texto acima deveria decididamente ser incorporado a toda cerimônia de casamento, e igualmente ministrado nos cursos de noivos, assim, possivelmente traria mais responsabilidade por parte dos pretendentes em relação ao importante passo a ser dado e não restaria a "desculpas" muitas vezes pífias de que o casamento se tornou em "tribulação".

Ora, biblicamente casamento e tribulação andam de mãos dadas ! Sim isso mesmo. Quem quiser se livrar desse tipo de tribulação, que não se case; e quem se casou, que busque forças no Senhor (como na mensagem de ontem) para suportar e se sair "aprovado(a).

Quando ocorre casamento, Deus não traz ambos os noivos pelos colarinhos e força-os unirem-se, todavia, Ele se faz presente como "testemunha" de uma "aliança"; (decisão da vontade), portanto de livre escolha por parte dos noivos - (Malaquias 2:14). Assim, quando se comprometem a "amar" o outro - na alegria ou na tristeza - na riqueza ou na pobreza - na doença e na saúde, estão automaticamente assumindo um compromisso um com o outro e ambos com Deus de que ACEITAM o desafio de enfrentar tempos de bonança e tempos de tribulações juntos. Um do ladinho do outro, mesmo que "o outro" seja o protagonista da momentânea tribulação.

É lamentável que muitos casamentos sejam destruídos por causa da dureza de coração, pois negligenciarem a Palavra e não se submeterem um ao outro - mesmo diante de tribulações - seja elas quais forem.

Deus tem seu trono firmado na justiça - Salmo 89:14 - e não deixou de "alertar" a todo moço e moça de que enfrentarão "tribulações" próprias de casados. Essas tribulações podem até mesmo ser a traição por parte de um dos cônjuges. Tampouco isso é motivo (diante de Deus) de divórcio e novo casamento. A Bíblia permite separação, MAS que viva só ou que se reconcilie com o cônjuge. I Coríntios 7:11.

Sei que alguns não concordarão com a "polêmica" questão da separação ou divórcio, mas segue alguns apontamentos para que meditem a respeito; e antes de quaisquer questionamentos a respeito lembremo-nos de que o Senhor ODEIA o divórcio (Malaquias 2:16) e portanto, não compete a nenhum cônjuge ou quem quer que seja (pastor, padre, pai, mãe, parentes, amigos, etc.) laborar por algo que Deus odeia. Certamente isso gerará muita conta a ser prestada a Ele um dia, por parte de quem assim agir.

1) Deus não força ninguém a casar. Isso é de livre escolha de cada um, todavia, o próprio Deus ALERTA de que tribulações virão e isso é certo.I Coríntios 7:28.

2) Quando alguém busca EM DEUS, a confirmação SOBRE um moço ou uma moça para se casar, dificilmente tal casamento sofrerá baixa, pois, ambos se unirão para vencer as tribulações e buscarão em Deus força para tal, pois fatalmente sempre haverá diferenças entre eles.

3) Igualmente Deus não deixa de informar em Sua Palavra que o verdadeiro amor: É SOFREDOR, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; TUDO sofre, TUDO crê, TUDO espera, TUDO SUPORTA. I Coríntios 13.

4) Se não bastasse os argumentos acima, ainda Deus chama-nos a atenção de que a tribulação é LEVE e MOMENTÂNEA, todavia o fruto que ela produz é um peso eterno de glória mui excelente. 2 Coríntios 4:17.

Portanto,

Está pensando em se casar ? Saiba que fatalmente enfrentará tribulações e as mesmas não servirão de "desculpas" para te separar!

Já se casou? Não pense em separar, mas assuma seu papel e lute, pois a tribulação é leve e momentânea produzindo eterno peso de glória!

Separou-se? OU permaneça só OU se reconcilie com seu cônjuge!
por Vilson Ferro Martins

domingo, 15 de julho de 2012

Masturbação!

Masturbação, afinal é ou não algo que o cristão pode praticar?

Masturbação é chamada de “quiromania”, pois, no grego significa “quiro = mão” mais “mania = loucura, demência”.  Mania está ligada à doença.

Parece que a palavra “masturbação” é um grande “tabu” em qualquer idioma. Os pastores às vezes falam sobre adultério ou homossexualismo, mas o termo masturbação quase nunca é ouvido na Igreja. Às vezes a palavra é mencionada em um acampamento de jovens, mas muito superficialmente. Por que temos tanto “tabu”, constrangimento e vergonha quando esta palavra é falada? A resposta não é difícil. Quase toda humanidade tem praticado, está praticando e vai continuar praticando esse ato. Se os livros sobre sexo merecem crédito, a maioria dos homens e mulheres continua a praticar masturbação em grande parte da sua vida e aparentemente um grande número de crentes que estão na igreja são tão escravizados quanto o mundo.

Esse vício é comum entre todas as classes e camadas sociais e entre não poucos pastores e sacerdotes. A Bíblia diz claramente a razão: o homem e a mulher estão condenados por não desejarem ouvir e aceitar a verdade sobre seus pecados e transgressões e, assim, se arrependerem.

“E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas” – (João 3:19-20).

O homem não quer a VERDADE porque a luz revela a verdade e o condena.
Os pastores sentem um grande constrangimento e vergonha em mencionar a masturbação. Isso porque eles sabem que a masturbação é uma palavra que cria uma reação de tristeza, terrível depressão e até de revolta na congregação. Os ouvintes ficam simplesmente abalados emocionalmente. A segunda razão é porque o homem, no seu coração ou consciência que Deus lhe deu, sabe que a masturbação é errada, mas a praticam. Essa consciência faz com que ele evite palavras que o condenem e o entristeçam. A terceira razão é que as forças malignas não querem que nada seja dito sobre esse assunto, para que o povo continue cego e mal informado sobre as palavras bíblicas que identificam e condenam este vício.

Os demônios criam medo e vergonha nas pessoas que são obrigadas a admoestar sobre este assunto. Os pastores têm sido muito negligentes ao falar sobre os pecados que são comuns no meio do rebanho. O que Deus disse sobre os pastores no passado também poderia dizer hoje em dia:

“Todos os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem ladrar; andam adormecidos, estão deitados, e gostam do sono” – (Isaías 56:10).

Paulo declarou que sua maior tarefa foi admoestar o povo do pecado:

“Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós” – (Atos 20:31.

Os escritores do Novo Testamento não tinham medo de falar sobre a cobiça, impureza e idolatria e acerca de vícios que essas palavras representam.
Há na Bíblia muito mais informações sobre pecados sexuais do que acerca de qualquer outro pecado. A consciência do homem e da mulher condena a masturbação e quando uma pessoa a pratica, ela quer achar que não há nada de errado, a fim de se justificar. Mas a consciência dada por Deus não dorme. E tem que ser totalmente cauterizada para não sentir vergonha ou remorso. Uma pessoa pode se gloriar ao contar as conquistas sexuais, mas a prática da masturbação raramente é mencionada. Existe uma vergonha ao redor desta palavra que constrange a quase todos. Ver um homem ou uma mulher, ou até um cachorro, masturbar-se é uma cena nojenta para qualquer pessoa com um pouco de vergonha.

Homens e mulheres praticam nos momentos de paixão o que eles achariam vergonhoso e nojento em momentos mais racionais. A consciência e o Espírito Santo condenam a masturbação, apesar de todos os ensinamentos humanistas. Quando alguns chegam a dizer ao jovem que a masturbação é uma coisa normal, até mesmo um dom de Deus, muitos perguntam:

- Então por que eu ainda conservo o mesmo sentimento de culpa?

David Wilkerson disse que a maior derrota dos jovens é a masturbação. Ela deixa grande parte da mocidade com sentimentos de culpa e vergonha. Os jovens, por isso, acham difícil testemunhar e serem zelosos em sua vida cristã. As dúvidas, o remorso e a vergonha que a masturbação cria na pessoa mostram que ela é a maior arma do demônio para derrubar a mocidade da Igreja de Cristo. A Bíblia diz:

“Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado” – (Romanos 14:23).

Tiago indica que a impureza é um dos maiores impedimentos para aceitar a Palavra de Deus, senão a maior:

“Por isso, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas” – (Tiago 1:21).

O texto menciona duas coisas que impedem a aceitação da Palavra de Deus: impureza e traquinagem. Entenda-se este último termo (traquinagem) como sendo o procedimento igual ao de uma criança que não quer aceitar a correção e a instrução. Esta atitude sempre produz auto-justificação, desculpas e mentiras que cobrem (camuflam) o pecado.

Deve ser dito que só a Palavra de Deus pode libertar as pessoas dos vícios sexuais.  A consciência do homem é vacilante e volúvel e tem que ser fortalecida pela Palavra de Deus. E somente uma linha bem definida e vasto ensinamento sobre os vícios sexuais vão dar possibilidade para o povo da Igreja vencer. A Igreja em geral está saturada com vícios sexuais.

Não há dúvida de que em todos os pecados e crimes existem avareza e cobiça. Porém, existe um grupo especial que é basicamente constituído de vícios de avareza e cobiça. Um adúltero já passou a cobiçar e já se satisfez, conseguindo o que ele desejava. Um efeminado ou homossexual também não simplesmente cobiçaram, mas comeram a fruta proibida. A masturbação é indício de cobiça e avareza. A pessoa que se masturba quase sempre deseja um homem ou uma mulher e suas imaginações estão ligadas a um parceiro imaginário. Um homossexual, efeminado, masturba-se pensando em um parceiro do mesmo sexo.

As pessoas podem pensar que não cometem adultério. Sodomia e fornicação quando elas se masturbam, mas conforme a Palavra de Deus estão desejando coisas que são proibidas pela Bíblia e, por isso, são avarentas e idólatras. E as emissões, conforme o Novo Testamento contaminam a carne e a alma.

Para os judeus, a impureza cerimonial e a espiritual eram quase, se não, inseparáveis. Emissões sexuais eram designadas como impureza física, mas também estavam ligadas à impureza espiritual (cobiça, lascívia e idolatria). As leis de Deus que afastavam o homem do acampamento por causa desta impureza devem ter chamado a atenção à lascívia e cobiça que estão ligadas a ela. O objetivo dessas leis seria o de todo homem israelita se abstivesse de tudo que iria obrigar essa separação.


Masturbação era um ato que faria um homem impuro em ambos os sentidos: cerimonial e espiritual. Essa lei, sem dúvida, foi usada para minimizar e corrigir s impureza. Veja Deuteronômio 23:9-10 – Levíticos 15:16 e 18:19.

A mulher (casada) que estivesse impura tinha que se abster de sexo durante sete dias. Esse era o número completo, divino, para que ela estivesse separada do homem. Para ela simbolizava a necessidade de permanecer sem sexo enquanto solteira ou sem marido. O que contamina o homem leva à desobediência às leis de Deus. Esta impureza foi a conseqüência de funções normais e naturais, mas contaminam física, se não espiritualmente. Contaminação pela impureza do pecado é um fato consumado para toda humanidade:

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” – (Romanos 3:23).

O que condena o homem e mulher não é o fato de que eles foram contaminados pelo pecado, mas que eles recusam a lavagem que Deus ordenou para eliminar essa impureza. Era necessário abster-se do pecado (sexo, neste caso), e ter fé no sacrifício ordenado por Deus.

“Porém quando for limpa do seu fluxo, então se contarão sete dias, e depois será limpa. E ao oitavo dia tomará duas rolas, ou dois pombinhos, e os trará ao sacerdote, à porta da tenda da congregação.Então o sacerdote oferecerá um para expiação do pecado, e o outro para holocausto; e o sacerdote fará por ela expiação do fluxo da sua imundícia perante o Senhor” - (Levíticos 15:28-30).

Hoje, o sacrifício de Jesus é que nos purifica de TODO pecado.

“Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade.
Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós” – (1 João 1:6-10).

JOHNSON, Lee Charles - Escravos do Sexo – 4 ° Ed. Paraná: Aleluia, 1994. p. 29-34.

domingo, 8 de julho de 2012

Bodas de Casamento

Boda (pronuncia-se "bôda") é a festa que celebra o aniversário de casamento. No Brasil. é costume dizer Bodas, no plural. As bodas de prata (vinte e cinco anos de casamento) e de ouro (cinqüenta) são as mais conhecidas e comemoradas.

Todas as datas e aniversários são importantes para os casais felizes. Mas enquanto as comemorações dos primeiros aniversários de casamento passam-se na intimidade, em geral as bodas maiores assumem um caráter eminentemente social. É quando a comemoração exige maior brilho e maior destaque. Em geral, não só a família, mas todos os amigos são convocados para participar do acontecimento.

Poucas pessoas conhecem a origem etimológica da palavra boda. Ela provém da palavra latina votum, que significa promessa. Desta forma, quando se diz "minha boda" estamos dizendo "minha promessa".

De acordo com o seu significado religioso, sem dúvida é a promessa por excelência, que um homem e uma mulher podem fazer diante de Deus, realizando seu compromisso de esposo e esposa diante de um altar consagrado. Uma promessa para toda a vida, e esse é o ditame de seu ritual.

Por isso esse momento tão especial deverá ser comemorado em toda sua magnitude, unido a cada um dos elementos que contribuem para que essa promessa tenha a força simbólica que merece.
A própria definição da palavra casamento (ou matrimônio) reforça esse caráter solene. Segundo os dicionários:

Casamento: ato de casar, união legítima entre homem e mulher, matrimônio, cerimônia ou festa nupcial.

Casamento: sm. 1. União solene entre duas pessoas de sexos diferentes, com legitimação religiosa e/ou civil; núpcias. 2. A cerimônia dessa união. 3. Fig. Aliança, união. (Dicionário Aurélio).

É tradicional, na cultura ocidental, se comemorar com bodas os eventos relativos ao casamento, e com o jubileu, outros fatos marcantes da vida social. Para marcar cada um desses eventos se associa a cada data das bodas algum material que o represente. Por exemplo:

OURO: O ouro fascina a humanidade desde a sua descoberta. De todos os metais, apenas ele reúne beleza, brilho, virtual indestrutibilidade e maleabilidade.

DIAMANTE: Da palavra grega "adamas" que significa força e eternidade do amor surgiu a denominação diamante.
Embora ocorram variações nos materiais associados, a lista abaixo é a que encontramos mais freqüentemente:

01º - Bodas de Papel
02º - Bodas de Algodão
03º - Bodas de Couro ou Trigo
04º - Bodas de Flores, Frutas ou Cera
05º - Bodas de Madeira ou Ferro
06º - Bodas de Açúcar ou Perfume
07º - Bodas de Latão ou Lã
08º - Bodas de Barro ou Papoula
09º - Bodas de Cerâmica ou Vime
10º - Bodas de Estanho ou Zinco
11º - Bodas de Aço
12º - Bodas de Seda ou Ônix
13º - Bodas de Linho ou Renda
14º - Bodas de Marfim
15º - Bodas de Cristal
16º - Bodas de Safira ou Turmalina
17º - Bodas de Rosa
18º - Bodas de Turquesa
19º - Bodas de Cretone ou Água Marinha
20º - Bodas de Porcelana
21º - Bodas de Zircão
22º - Bodas de Louça
23º - Bodas de Palha
24º - Bodas de Opala
25º - Bodas de Prata
26º - Bodas de Alexandrita
27º - Bodas de Crisoprásio
28º - Bodas de Hematita
29º - Bodas de Erva
30º - Bodas de Pérola
31º - Bodas de Nácar
32º - Bodas de Pinho
33º - Bodas de Crizopala
34º - Bodas de Oliveira
35º - Bodas de Coral
36º - Bodas de Cedro
37º - Bodas de Aventurina
38º - Bodas de Carvalho
39º - Bodas de Mármore
40º - Bodas de Esmeralda
41º - Bodas de Seda
42º - Bodas de Prata dourada
43º - Bodas de Azeviche
44º - Bodas de Carbonato
45º - Bodas de Rubi
46º - Bodas de Alabastro
47º - Bodas de Jaspe
48º - Bodas de Granito
49º - Bodas de Heliotrópio
50º - Bodas de Ouro
51º - Bodas de Bronze
52º - Bodas de Argila
53º - Bodas de Antimônio
54º - Bodas de Níquel
55º - Bodas de Ametista
56º - Bodas de Malaquita
57º - Bodas de Lápis-lazúli
58º - Bodas de Vidro
59º - Bodas de Cereja
60º - Bodas de Diamante
61º - Bodas de Cobre
62º - Bodas de Telurita
63º - Bodas de Sândalo
64º - Bodas de Fabulita
65º - Bodas de Platina
66º - Bodas de Ébano
67º - Bodas de Neve
68º - Bodas de Chumbo
69º - Bodas de Mercúrio
70º - Bodas de Vinho
71º - Bodas de Zinco
72º - Bodas de Aveia
73º - Bodas de Manjerona
74º - Bodas de Macieira
75º - Bodas de Brilhante ou Alabastro
76º - Bodas de Cipestre
77º - Bodas de Alfazema
78º - Bodas de Benjoim
79º - Bodas de Café
80º - Bodas de Nogueira ou Carvalho
81º - Bodas de Cacau
82º - Bodas de Cravo
83º - Bodas de Begônia
84º - Bodas de Crisântemo
85º - Bodas de Girassol
86º - Bodas de Hortênsia
87º - Bodas de Nogueira
88º - Bodas de Pêra
89º - Bodas de Figueira
90º - Bodas de Álamo
91º - Bodas de Pinheiro
92º - Bodas de Salgueiro
93º - Bodas de Imbuia
94º - Bodas de Palmeira
95º - Bodas de Sândalo
96º - Bodas de Oliveira
97º - Bodas de Abeto
98º - Bodas de Pinheiro
99º - Bodas de Salgueiro
100º - Bodas de Jequitibá

Vale a pena comemorar! Não achas? Então faça acontecer, faça valer a pena!

domingo, 1 de julho de 2012

Aliança de Casamento!

Aliança (Nada a ver com um simples anel de ouro)

“Fazer aliança é um ato estritamente pela fé. Se as pessoas fossem fiéis por natureza, os votos não seriam necessários”. O sim seria sim e o não seria não !

Leiamos Gênesis 15:9-18.

E disse-lhe: Toma-me uma bezerra de três anos, e uma cabra de três anos, e um carneiro de três anos, uma rola e um pombinho.
E trouxe-lhe todos estes, e partiu-os pelo meio, e pôs cada parte deles em frente da outra; mas as aves não partiu.
E as aves desciam sobre os cadáveres; Abrão, porém, as enxotava.
E pondo-se o sol, um profundo sono caiu sobre Abrão; e eis que grande espanto e grande escuridão caiu sobre ele.
Então disse a Abrão: Sabes, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos,
Mas também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e depois sairá com grande riqueza.
E tu irás a teus pais em paz; em boa velhice serás sepultado.
E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia.
E sucedeu que, posto o sol, houve escuridão, e eis um forno de fumaça, e uma tocha de fogo, que passou por aquelas metades.
Naquele mesmo dia fez o Senhor uma aliança com Abrão, dizendo: « tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates.

A palavra “aliança” no hebraico também significa “cortar”. Por isso, quando eu “corto” uma aliança, eu estou dizendo: “Eu dou a minha vida para você e você dá a sua vida para mim, portanto, qualquer um de nós que violar esta aliança, que aconteça a nós o que se deu com estes animais” – conforme texto acima.

O casamento não é a união de dois mundos, mas o ABANDONO de dois mundos a fim de que um novo possa formar-se, portanto, não há casamentos duradouros sem o toque secreto e contínuo da graça de Deus, que se revela ao casal na forma de uma habilidade singular de CUMPRIR um conjunto de promessas altamente improváveis feitas um ao outro, envolvendo qualidades em geral imperceptíveis como AMOR, CONFIANÇA, FIDELIDADE, HONRA...

Analisemos: Como alguém pode se comprometer diante de Deus e de toda uma congregação de que irá cuidar de uma pessoa até que a morte seja o agente separador?
Uma coisa é prometer ir buscar sua namorada no colégio, outra bem diferente é prometer amá-la para o resto da vida em qualquer circustâncias!

PARA O CRISTÃO: Há certo consolo, afinal ele tem a idéia (ou pelo menos deveria ter) de que o casamento foi estabelecido e “inventado” por Deus, portanto, só pode ser vivido com sucesso por meio da infinita misericórdia e amor, e mediante a COMPLETA OBEDIÊNCIA à Sua vontade em cada passo do caminho.

INFELIZMENTE os votos de casamento hoje em dia estão tão populares, que o indivíduo os citam, assim como alguém jura sobre a Bíblia num tribunal.
NÃO nos enganemos: A união de um homem com uma mulher em matrimônio é um evento SOBRENATURAL, fundado sobre a troca mútua de valores santos, entretanto, cumprir um voto(aliança), não significa IMPEDIR  que ela seja quebrada, mas devemos ter consciência de que o preço será altíssimo.
Fazemos a aliança (o voto) de que iremos amar e respeitar. Isso implica dizer que vamos DEDICAR o resto de nossa vida para DESCOBRIR qual o significado do voto e estar disposto a mudar e crescer de acordo com a exigência desse voto.
É a aliança que mantém o homem ou o homem que mantém a aliança?
A pessoa casada é guardada na profunda proteção da aliança feita diante do Senhor.

Muitas pessoas supõem que o casamento é mantido pelo amor que se sente um pelo outro ! MAS, não é. Onde está esse amor, quando alguém inicia um processo de divórcio ?
Observemos que num processo de separação/divórcio, o obstáculo maior é a difícil tarefa de eliminar a aliança. Pode ser uma formalidade num tribunal, mas aos olhos de Deus, não é.
Portanto, a aliança é que VESTE o amor, mantendo a união, portanto, uma coisa muito importante no casamento é que sempre há uma saída, e ela NÃO é a separação/divórcio.
A saída (por pior que as coisas estejam) é colocar TUDO as claras – nosso coração, nossa vida, tal qual o fizemos no momento dos votos, voltando a atitude de total abandono, de lançar ao vento toda e qualquer cautela natural e armas de defesa, colocando-nos INTEIRAMENTE nas mãos do amor por um ato de vontade(atitude) e bondade(abnegação).

UM CONSELHO: Por que não voltar a prática do namoro ?

Não podemos prometer que NÃO seremos volúveis; SÓ Deus pode fazer isso. O casamento é um dos meios terrenos supremos pelos quais Deus capacita homens e mulheres a escolha da eternidade e imitar literalmente sua IMUTABILIDADE e constância, ao adquirir aos poucos a única constância possível nesse mundo decadente – que é a constância do coração, da fidelidade amorosa. AO permitirmos que o Senhor nos ensine por meio do casamento, a fugir de TODA tentação de mudar de parceiros, de  amar outra pessoa, de ficar de novo “solteiro”, de endurecer nosso coração, ou de permitir que nosso amor se esfrie, começamos aqui e agora a provar e a participar das características da eternidade.

Isso só será possível mediante a reivindicação deliberada das promessas do Senhor na forma de uma aliança/voto.

O significado do voto conjugal encontra então se eco mais profundo no conceito Bíblico de aliança, em que uma das partes se une à outra, de modo que a simples manutenção de seu relacionamento torna-se a coisa mais importante e central da vida, a base da qual tudo o mais flui.
O que Deus quer é que amemos um ao outro com um amor devotado que NÃO dependa da felicidade nem de nenhum fator externo de sucesso.
Onde terá início o amor se não começar com quem está perto de nós, o parceiro para a vida a quem escolhemos dentre todas as outras pessoas do mundo como a menina de nossos olhos ?
Se não pudermos amar nossos entes queridos em meio a todos os seus altos e baixos, tentativas e mudanças, como então amaremos os pobres, os indignos de amor e os esquecidos do mundo ?

Finalizando:
Um casamento duradouro é um milagre vivo. Uma prova clara de que o amor pode realmente existir nesse mundo tão desprovido de amor, e não só existir, mas persistir e crescer em todas as oportunidades e mudanças da vida.
Se duas pessoas podem se amar, então o amor está vivo, mais do que todos os sonhos de uma sociedade utópica ou em todas as resoluções de paz de todos os governos e organizações mundiais.

Um casamento de amor é a garantia sólida de que NÃO importa o que acontecer, pelo menos haverá algum amor no mundo, mesmo que seja numa simples casa, com uma vida simples, mesmo que desconsiderado pela sociedade.

Amém!
Deus seja louvado!

Autor: Vilson Ferro Martins
Material de pesquisa:
- Bíblia Sagrada – Ed. Corrigida e Revisada Fiel.
- Dicionário Internacional de Teologia – AT – R. Laird Harris, Gleason L. Archer Jr e Bruce K. Waltke.
- O Mistério do Casamento – Mike Mason.
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